Yuri Livramento dos Santos e Maristela Santos de Souza, conhecida como "Mary", acusados de participar do assassinato da motorista de aplicativo Amanda Pereira Santos, ocorrido na segunda-feira, 15, tiveram sua prisão preventiva decretada na tarde desta quinta-feira, 18. O casal se apresentou à polícia nesta manhã.

Os acusados foram apontados por Jackson Vital dos Santos, preso em flagrante na terça-feira, dia 16, quando confessou que matou a vítima por estrangulamento.

Segundo o juiz Carlos Henrique Pita Duarte “como evidenciado pela peça policial, os acusados renderam a vítima, uma motorista de "aplicativo", anunciando o assalto em determinado momento do percurso que seria percorrido, e diante da reação da vítima, essa foi estrangulada e morta mediante um ‘mata-leão’ aplicado na mesma. Tendo os autores furtado o celular, uma quantia em dinheiro, chave de roda e estepe do carro, todos pertencentes à vítima”. 

“Assim, é indiscutível que pode ser decretada a prisão preventiva daquele que ostenta, por exemplo, péssimos antecedentes, associando a isso a crueldade particular com que executou o crime”, observou Duarte. 

 "A ordem pública é expressão de tranquilidade e paz no meio social. Em havendo risco demonstrado de que o infrator, se solto permanecer, continuará delinquindo, é sinal de que a prisão cautelar se faz necessária, pois não se pode esperar o trânsito em julgado da sentença condenatória", defendeu o magistrado. 

O caso

Amanda Pereira, 27 anos, foi encontrada morta na madrugada desta terça-feira, 16. 

Conforme relatos ela aceitou uma corrida no conjunto Jarbas Oiticica, em Rio Largo, com destino a Marechal Deodoro e perdeu o contato com os familiares, que acionaram a Polícia Militar.

De acordo com o boletim da PM, na noite de segunda-feira (15), o marido da vítima encontrou seu veículo, de modelo VW Voyage, em um terreno abandonado ao lado da Universidade Federal de Alagoas, na Cidade Universitária.