Ainda existem muitas controvérsias sobre o conceito de inovação hoje em dia, o que leva à aplicação errônea dele. Por isso, muitas ideias que seguem o caminho da moda acabam sendo tratadas como inovadoras. No entanto, uma verdadeira inovação deve ir muito além!

Para explicar melhor o assunto, no texto de hoje, decidi pontuar em tópicos as características fundamentais para que um produto, serviço ou projeto seja, de fato, inovador. 

E aí, inovação ou modismo? Leia o texto e descubra como separar o joio do trigo!

Afinal, o que é inovação?

Trilhar um caminho novo, criando ideias aplicáveis e de valor, é uma das formas de pensar a inovação. Tenha sempre em mente que de nada adianta inventar algo que ainda não existe se isso não puder ser posto em prática e comercializado. 

Nesse sentido, veja que a inovação pode estar em um novo produto, em uma forma diferente de prestar o mesmo serviço ou até mesmo na mudança dos processos do seu negócio. Por isso, ela não está restrita às tecnologias de última geração! Pode até mesmo estar mais relacionada à criatividade e visão de mercado.

Quer saber os pilares de uma ideia inovadora? Confira agora 4 aspectos que diferenciam a inovação do modismo.

Criar algo novo

Este, talvez, seja o ponto mais importante e que mais gera dúvidas. Criar algo novo está relacionado à invenção, mas nem toda invenção é inovação! Além disso, em alguns casos, a inovação está relacionada apenas com a melhoria dos serviços, sem precisar inventar algo do zero. 

Essa melhora pode ser uma combinação de dois ou mais fatores que já existem. Posso citar como exemplo o case de sucesso da startup Kit Livre, que combinou duas coisas para criar uma nova: motores elétricos adaptáveis às cadeiras de roda, transformando-as em um triciclo.

Ter aplicabilidade

Se é inovação, então tem que ser aplicável. Esta é mais uma característica indispensável em um projeto ou modelo inovador. Afinal, muitas vezes, o modismo ou uma ideia diferente não se sustenta porque não tem aplicação na vida real.

Para isso, o teste prático é a melhor forma para descobrir se um produto, serviço ou processo é, de fato, aplicável. Além disso, você também pode investir em uma pesquisa de mercado para entender se a sua inovação vai solucionar um problema existente ou se há demanda de consumo.

Gerar valor para o cliente

Criei algo novo e tive êxito no teste prático, então tenho algo inovador para vender? Não é bem por aí! O terceiro fator que caracteriza uma inovação é a geração de valor. Por isso, nada melhor do que perguntar ao cliente o quanto a inovação é útil na vida dele.

Normalmente, a inovação carrega consigo não só características incríveis, mas também muitos benefícios que aumentam a percepção de valor da ideia.

Ser comercializável

Sim, uma Inovação com “i” maiúsculo tem tudo para ser um sucesso de vendas. E é no momento da comercialização que você separa de uma vez a inovação do modismo. Hoje, no mercado, é possível encontrar vários cases lucrativos que são inovadores.

A maioria deles estão no ramo da tecnologia, com as empresas de softwares e aplicativos. A cada ano, esse mercado se reinventa, apresentando sempre novas soluções de valor. 

No entanto, também é possível encontrar inovações que estão relacionadas a mudanças em processos. O Subway, por exemplo, está investindo na criação de um setor de inovação culinária para conseguir acompanhar as mudanças nos hábitos alimentares dos consumidores.

Desenvolver uma ideia inovadora precisa respeitar alguns pontos. Mas, como visto, pode ser mais fácil do que se imagina. Considerando os tópicos do texto de hoje, você consegue diferenciar o que é inovação de modismo. E, assim, acertar ao criar uma ideia, de fato, inovadora.

Produtividade e tecnologia podem andar juntas. Leia, também, o meu texto: Tecnologias para gestão: 5 opções para otimizar o seu trabalho.