A pré-campanha começou e, como sempre, as redes sociais viram um palco de superproduções amadoras travestidas de genialidade.
Todo mundo é profissional eficiente. Todo post é “o mais incrível de todos os tempos”. Cada frase é vendida como a solução para conquistar corações, mentes e… votos. Só falta combinar com a realidade.
Porque, na prática, não basta postar foto com filtro quente e legenda inspiradora. Não basta vídeo bonitinho, bem editado, ou meme com dancinha viral para engajar meia dúzia de curtidas. Campanha não é TikTok, é estratégia, leitura de cenário, entendimento do eleitor, leitura fria e técnica de pesquisa. É saber para onde olhar quando todos estão distraídos com o óbvio.
E crise? Ah, crise. Quando ela bate na porta, o “profissional eficiente” some, desativa comentários e coloca emoji triste no story. Porque gerenciar crise é para quem sabe, não para quem só estudou como fazer “conteúdo engajante”.
A comunicação política é feita de entrega real, não de performance estética. Política não se vence com estética de Instagram. Não existe emoji que apague erro estratégico. E quem acha que curtida é voto… vai descobrir rápido que a urna não tem feed nem botão de like.