Há silêncios que dizem mais do que discursos. E o de 2025 está evidente, embora muitos prefiram se enganar.
Não é inércia. É cálculo.
Não é medo. É movimento: discreto, frio e meticuloso.
Nos bastidores, copos tilintam, abraços reaparecem, velhos desafetos voltam a se chamar de “meu amigo”. O jogo ainda não começou, mas as peças já estão em campo.
Os sorrisos que hoje parecem inocentes guardam promessas veladas. A política prepara o palco do próximo grande espetáculo. E quem não entendeu o enredo silencioso de 2025 vai se assustar com o barulho de 2026.
Porque o ano que vem não será sobre ideias novas. Será sobre reaproximações, vinganças adiadas e alianças que o tempo fingiu apagar.
Cada aperto de mão será uma estratégia. Cada ausência, uma mensagem.
Os ex-amigos que um dia se atacaram publicamente já ensaiam o reencontro. E enquanto o povo dorme, acreditando que nada acontece, o tabuleiro é redesenhado nas madrugadas.
2025 é o intervalo do jogo. Mas quem tem ouvido fino já percebe o barulho por trás do silêncio. Em 2026, o som será estrondoso. E muitos descobrirão, tarde demais, que o silêncio também é uma forma de gritar.




