A vida é uma roda gigante. Gira. Sobe. Desce. E gira de novo. Não importa o tempo, não importa a pressa, não importa o quanto você peça pra ela parar — ela não para.
Tem dia que a vista é linda. Tudo parece funcionar. A gente se sente no topo, dono do mundo, perto do céu. Mas basta um giro e pronto: lá embaixo de novo. No escuro. No silêncio. No aperto. É assim com todo mundo — ninguém vive no alto o tempo inteiro, ninguém permanece embaixo pra sempre.
A roda gira. E não avisa. Não manda sinal de alerta. Quem entende isso aprende a não se deslumbrar com o sucesso nem se afogar na queda. Aprende que o tempo da vida não é o tempo do relógio. É o tempo do giro — e ele é soberano.
Por isso, não se compare. Não se desespere. Não se gabe demais quando subir, nem se humilhe quando descer. Tudo passa. Tudo gira. O que te falta hoje pode sobrar amanhã. E o que hoje te sustenta pode ser exatamente o que te falta depois.
A roda gigante da vida não espera ninguém. Mas ela sempre oferece uma nova volta. Quem aprende a lidar com isso, vive melhor. E com a maturidade de saber que cada altura tem sua vista — e seu propósito.