O cenário é de guerra aberta nas redes sociais, e uma coisa é certa: “Tirem as crianças da sala!” Ou melhor, tirem os celulares delas. O arsenal de ataques, desinformação e fake news está a caminho, e ninguém será poupado.
Os famigerados “gabinetes do ódio” estão em plena atividade, armados até os dentes com estratégias para atacar reputações, distorcer fatos e espalhar mentiras a toque de caixa. Tudo isso com um único objetivo: desestabilizar adversários e confundir o eleitor. A prática, infelizmente, virou um clássico nas disputas eleitorais modernas, onde a batalha digital muitas vezes fala mais alto do que qualquer proposta concreta.
Os ataques não vêm mais apenas de palanques ou debates – eles invadem diretamente nossos smartphones, em vídeos editados, mensagens distorcidas e manchetes fabricadas para chocar. A tática é simples: quanto mais viral, melhor, mesmo que a verdade fique pelo caminho. Grupos organizados disparam essas mensagens como flechas, mirando o coração do eleitor indeciso e alimentando o caos na opinião pública.
Se antes era importante estar informado, agora é vital saber filtrar o que se consome. O eleitor está no meio de um turbilhão de informações, e discernir o que é real e o que é arma de desinformação se tornou um desafio diário. Para muitos, o voto pode ser decidido mais pelo medo ou pelo ódio instigado do que por uma análise criteriosa das propostas.
A reta final das eleições se transformou numa verdadeira guerra digital, onde o combate corpo a corpo foi substituído por batalhas de narrativas e desinformação. O aviso está dado: proteja seus filhos e, principalmente, proteja sua mente. Porque até o último minuto de campanha, as fake news continuarão a atacar sem piedade.