Educadores promovem protesto em Arapiraca e exigem respeito do prefeito Luciano Barbosa

26/07/2021 21:59 - Blog do Paulo Marcelo
Por redação
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Profissionais da Educação de Arapiraca realizaram, nesta segunda-feira (26), uma paralisação de advertência com indicativo de greve. A categoria tenta dialogar e negociar as perdas salariais dos últimos meses e o pagamento dos precatórios, mas alega que o prefeito Luciano Barbosa não deu nenhuma resposta e exige respeito do Chefe do Executivo municipal. 

“A mobilização da Educação em todo o Estado é sempre combativa. Priorizamos o diálogo e a negociação com os gestores, mas, se não avançam, vamos mais ainda à luta. Exigimos respeito, Luciano Barbosa”, disse Josefa Conceição, membro da direção estadual do SINTEAL.

Os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas, regional Arapiraca, foram recebidos pela secretária de Educação e Esportes, Ivana Carla. Na reunião, a comissão exigiu respostas sobre a pauta de reivindicações entregue em janeiro de 2021, como a reposição da inflação (4,52%), reorganização do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), O desvio de função dos profissionais e pagamento do Fundef.

“A categoria está indignada com esta falta de respostas e de definição, e só garante a possibilidade de retorno às aulas caso haja posição favorável ao IPCA e aos outros pontos de pauta que cobramos da secretária na reunião”, disse o presidente do núcleo regional do SINTEAL, professor Paulo Costa.

Por conta do Dia de Luta, nesta segunda-feira, houve suspensão total das atividades presenciais e online. A carreata fez uma pausa no Centro Administrativo e tentou conversar com o prefeito Luciano Barbosa, mas foi informada que ele estava numa reunião na Associação dos Municípios de Alagoas (AMA), em Maceió. Sem avanço, a comissão solicitou uma reunião, na próxima semana, com a presença confirmada do prefeito Luciano Barbosa.

“A valorização dos profissionais da Educação não é nenhum favor, é obrigação da gestão que se preocupa com a qualidade da educação pública. Sem reajuste nosso salário não dá mais para pagar as contas, porque tudo subiu muito de preço”, explicou o sindicalista.  

 

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