A advocacia, que por muitas vezes luta pelo respeito e valorização da remuneração de outras categorias, não possui um salário fixo. Ela depende de honorários para pagar suas contas, comprar alimentos, se locomover. Ou seja, a advocacia depende dos honorários para sobreviver.

Honorários justos são aqueles honorários pagos respeitando a tabela da OAB, respeitando o trabalho empenhado pelo profissional naquele processo. A tabela existe para guiar a advocacia à base de valores para serem negociados com os clientes, desde que não haja aviltamento ou superfaturamento, mas sim, justo.

Infelizmente há uma prática muito nociva para a advocacia, que e o chamado aviltamento, onde profissionais se sujeitam a receber um valor irrisório para realizar algum ato, para acompanhar alguma audiência, ou até mesmo cobram um valor muito abaixo do ideal por uma ação. Isso acaba desvalorizando a advocacia, desvalorizando o trabalho daquele que começa a trabalhar às 8h da manhã, ou muitas vezes antes, e vai dormir de madrugada, peticionando, escrevendo sustentações, entre outras atividades da advocacia.

O magistrado que respeita os honorários advocatícios, que não interfere nos valores cobrados pelos advogados e advogadas, ele respeita o trabalho desempenhado por aquele ator que está ali para defender a justiça na mesma proporção que ele. Respeita aquele que estudou anos para se formar, que se qualifica profissionalmente, para estar ali diante dele.