Um grupo de nove vereadores protocolou, na manhã desta sexta-feira (14), no Ministério Público do Estado (MPE), denúncia envolvendo a contratação de uma empresa para a limpeza pública e coleta de lixo na cidade. Na oportunidade, também foi solicitado apoio do MPE para que a prefeitura apresente a prestação de contas do Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores Públicos de Arapiraca (Imprev). 

Na última semana, o presidente da Câmara, vereador Thiago ML, esteve em Brasília e pediu ao Secretário Especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Wylteberg Oliveira, para que busque junto ao órgão municipal toda a documentação da movimentação financeira do Imprev. Segundo o presidente do Legislativo arapiraquense, diante das dificuldades sobre informações locais, o levantamento ministerial vai esclarecer todas as dúvidas.

O vereador Fabiano Leão afirmou que a população de Arapiraca tem o direito de saber onde está sendo investido o dinheiro de seus impostos e dos recursos alocados pelas emendas dos parlamentares estaduais e federais. Ele lembra que por várias vezes a Câmara Municipal solicitou o envio do contrato com a empresa responsável pela coleta de lixo e limpeza urbana, assim como a prestação de contas do Imprev, mas não houve resposta da gestão. 

“Nesta sexta-feira, esta comissão protocolou junto ao MPE, por meio dos promotores de Justiça, Rogério Paranhos e Lucas Mascarenhas, denúncias sobre as supostas irregularidades no contrato com a empresa de lixo, assim como a prestação de contas da prefeitura no Instituto de Previdência. Acredito que desta forma a prefeitura irá se pronunciar e esclarecer todos os fatos suspeitos da atual gestão”, afirmou Fabiano Leão ao dizer que falta transparência da administração municipal. 

Diante da falta de transparência e da dificuldade em se obter as informações oficiais é que a comissão formada pelos vereadores Thiago ML (presidente), Fabiano Leão, Dr. Fábio, Zé Carlinhos, Melquisedec de Oliveira, Ginaldo Muniz (Bicudo), Pablo Fênix, Adriano Targino e Márcio Marques, foi ao MPE relatar os fatos e denunciar, o que na visão dos edis, demonstra que a Prefeitura não está cumprindo com a obrigação constitucional inerente ao principio da legalidade, bem como não vem respeitando a função de fiscalização exercida pelo Legislativo.