Falar sobre a mulher é falar sobre infinitas possibilidades num mesmo ser, por que limitar uma mulher a características específicas? Ser doce anula a possibilidade de ser dura? Ser corajosa anula as fases de medo? Ser comunicativa anula os momentos de timidez?

O Dia da Mulher é mais um dia para falarmos que mulher não é algo que cabe dentro de uma caixinha, que não saem todas de uma mesma fôrma; é mais um dia para falarmos, com mais intensidade, do respeito à mulher, do respeito aos seus pensamentos, seu corpo, suas decisões! 

Prestes a completarmos 1 ano de pandemia e verificarmos que além dos mortos pela covid-19, a pandemia trouxe outra tragédia: o aumento de casos de violência doméstica e feminicídio. Um aparato estatal que não consegue intimidar o homem que não deixa de intimadar uma mulher. 

Ainda nos deparamos com casos de mulheres que querem utilizar uma roupa, mas não possuem a coragem de usá-la para não ser alvo de olhares e cantadas indesejada; mulheres que não querem ser mães e acabam mentindo que não podem ter filho para evitar questionamentos e julgamentos; mulheres que julgam e condenam outras mulheres pela aparência... e muitas outras situações que aparentam ser pequenos detalhes, mas que aprisionam e limitam a liberdade feminina. 

Que a mulher sinta a liberdade e o respeito de ser o que quiser ser, no momento que escolher, pelo tempo que decidir, que o cumprimento das leis seja sua única limitação.