As pesquisas eleitorais provocam agitação natural entre candidatos e partidos. Se já é assim em qualquer período, mais ainda quando estamos em ano de eleição. E o CADAMINUTO anuncia para a próxima terça-feira, dia 16, o primeiro levantamento na corrida por votos em 2018. Teremos um panorama sobre as preferências para o Senado e o governo estadual.
O trabalho é de responsabilidade do instituto TDL Pesquisa & Marketing, com experiência reconhecida há duas décadas em Alagoas, Pernambuco e Bahia. Além dos candidatos tradicionais, o TDL medirá as chances de algumas novidades, como Alfredo Gaspar de Mendonça, que hoje exerce o posto de procurador-geral de Justiça. Aliás, o chefe do Ministério Público não pensa em outra coisa.
Para o Senado, como você sabe, são duas vagas. Assim, Renan Calheiros e Benedito de Lira têm o desafio de renovar o mandato. Não será fácil. Uma das razões para isso, claro, é o avassalador desgaste na imagem da política em geral e de todos os políticos. Além do mais, nunca houve tantos candidatos a senador – e com aparente estrutura para brigar pra valer pelos votos.
Diante do tanto que se fala há pelo menos um ano, a relação de pretendentes ao Senado inclui Marx Beltrão, Maurício Quintela, Rodrigo Cunha, Teotonio Vilela Filho, Thomaz Nonô e o já citado Alfredo Gaspar. Só aí são seis nomes, afora os dois atuais senadores que tentam a reeleição. É muita gente para duas cadeiras apenas. Veremos como aparecem na pesquisa que vem aí.
Quanto ao embate pelo governo do estado, a expectativa maior é sobre os índices de Renan Filho, em busca da reeleição, e do prefeito de Maceió, Rui Palmeira, o adversário com mais chance de ameaçar o projeto do governador. O prefeito respira 24 horas por dia o ar carregado de uma pressão para sair candidato. Por interesses diversos, aliados exigem Rui na eleição.
Especulo que, nestes dias de janeiro, Rui é menos candidato do que já foi em algum momento do ano passado. Por diferentes fatores, ele já esteve mais inclinado ao caminho das urnas. Mas hoje esse ímpeto teria diminuído bastante. O problema é que seu grupo – ainda estou especulando – não se conforma com a alternativa de uma não-candidatura. Daí o impasse no meio da sala.
Os números da pesquisa que este site trará na terça certamente vão chacoalhar o cenário que temos agora. A depender do resultado, pressões, avanços e recuos podem deslocar tendências atuais. Pelo que sei, estão todos ansiosamente à espera dos dados que vão mostrar as intenções de voto do sempre imprevisível eleitorado. Por enquanto, o quadro ainda é nebuloso.