Bebida atrapalhar jovem jogador alagoano

15/08/2012 14:15 - Machado
Por Redação

Elogiado pela sua eficiência como jogador de ponta do Palmeiras, o alagoano João Vitor pisou literalmente na bola. O volante não treinou na última segunda-feira e também não atuou nesta quarta, contra o Flamengo, pelo Brasileirão. Motivo: apareceu na Academia de Futebol com um hálito de bebida alcoólica e aparência ruim. Alegou ter "dormido mal", mas não convenceu à comissão técnica, que o impediu de treinar com o restante do elenco.
João Vitor deve ter um desconto em cima do salário, uma taxa que varia de 20% a 40%, que deve ser depositada na "caixinha" dos atletas. Além disso, levou o famoso "puxão de orelha" da comissão técnica. O jovem atleta vai ter que corrigir seu comportamento, já que passa a ter um grande concorrente na sua posição: o jogador Corrêa foi aprovado nos exames médicos e será apresentado nesta quinta-feira como o novo reforço do Verdão.
Essa não é a primeira ocorrência extra-campo de João Vitor. No ano passado, justamente às vésperas de um jogo contra o Flamengo, se envolveu em confusão com alguns torcedores em frente à loja oficial do Palmeiras, episódio que deflagrou uma crise que resultou na saída do Gladiador do Palestra Itália. Kleber defendeu o alagoano.
O caso é lamentável para um jovem promissor atleta, que tem recebido sucessivos elogios do técnico Felipão e de cronistas esportivos paulistas. Seus conterrâneos da Barra de Santo Antônio estão tristes com esse episódio.
E já que o foco é jogador alagoano, o ex-CRB Wagner Diniz fez sua estreia no Avaí nesta terça-feira, na vitória dos catarinenses sobre o Guarani por 2x0. E após os jogos da rodada, mais um técnico caiu: Pintado, que não conseguiu resolver as deficiências do Guaratinguetá.

DESMONTOU GERAL O GALO
Dono de uma das defesas mais vazadas da Séria B, o CRB até que vinha reagindo bem na competição, mantendo um bom desempenho em casa e fazendo bons jogos fora. Chegou a ter saldo negativo de apenas um gol. Mas foi suficiente a saída de um jogador para que o time se descontrolasse. Não pela ausência em si de Elsinho, mas pelas mudanças descaracterizadas feitas pelo técnico Roberto Fonseca para tentar encontrar uma forma de jogar sem o seu ex-atleta . O resultado é que o time voltou a levar muitos gols: seis em dois jogos e nenhum marcado. Parece desequilibrado. As “barracões” no time desmotivam os jogadores. O jogo contra o Ceará, na derrota por 2x0 em pleno Rei Pelé, foi o reflexo de coisas estranhas que têm acontecido na Pajuçara. O CRB, que caiu para o 12º lugar com 21 pontos, encerra o primeiro turno com dois jogos difíceis: sexta em Campinas, contra o Guarani, em profunda crise, e no sábado (25) contra o ASA. Aliás, esse jogo – que seria à noite – está confirmado pela CBF para 16h20, no Rei Pelé. O ASA, que voltou a perder, desta feita para o Atlético Paranaense por 1x0, no Paraná, joga à noite no Municipal, neste sábado, contra o Paraná, em plena ascensão. O Alvinegro permanece na 16ª posição com 17 pontos.

 

 

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