A crônica esportiva alagoana tem encontro marcado com o técnico Luiz Felipe Scolari nesta terça-feira, às 8h30, no antigo Palácio do Governo, na Praça dos Martírios. É um encontro promovido pelo Governo do Estado – um café da manhã -, que na pessoa do governador Teotonio Vilela vai prestar uma significativa homenagem ao técnico que iniciou sua carreira em Alagoas, mais precisamente no CSA, e chegou a ser campeão mundial de futebol no comando da Seleção Brasileira.
Felipão está de volta a Alagoas no comando do Palmeiras, que vem jogar pela Copa do Brasil, nesta quarta-feira, diante do Coruripe, no Estádio Rei Pelé.
Em 1981, o gaúcho Felipão encerrou sua carreira de jogador – era zagueiro tipo xerifão – no CSA e logo em seguida iniciou sua trajetória de técnico vitorioso no próprio Azulão, em substituição a outro gaúcho, o ex-zagueiro Walmir Louruz, que o trouxe para Maceió.
No CSA, de onde guarda grandes recordações, Felipão foi campeão alagoano de 1981. Na ocasião, o CSA estava seis pontos atrás do rival CRB na classificação e a equipe comandada pelo técnico Walmir Louruz fez ótima campanha e terminou campeã por antecedência. Em recente entrevista ao portal Futebol ao Vivo, ele falou sobre esse título: “Foi um título que me deixou muito feliz, pois como jogador, nunca tinha sido campeão estadual e consegui o ápice bem no final da minha carreira. Foi um término muito feliz. Ainda guardo grandes amizades, uma relação não apenas de futebol, mas de aspectos comerciais com Maceió, com alguns investimentos. Tenho bons amigos dos tempos em que ainda atuava como jogador e técnico”. 
Na passagem de Felipão pelo CSA eu trabalhava na antiga Rádio Palmares, que na época era da Diocese e ficava ao lado da Igreja dos Martírios. Em entrevista ao programa de esportes, ele falou como jogador e do sonho de ser técnico de futebol, sem imaginar que hoje estaria entre os dez maiores salários do mundo da bola como treinador.
E por falar no CSA, repercute nacionalmente a dispensa de Adriano Gabiru pelo CSA. O atleta, campeão mundial pelo Internacional, voltou ao clube que o projetou para recuperar seu futebol. Não aproveitou a oportunidade e preferiu “atuar” mais fora de campo. E nesse quesito, o CSA não o agüentou. A dispensa ganhou destaque nacional com críticas ao atleta. Uma pena