Sobre o infinito paradoxo feminino há quem diga que o 8 de março, que comemoramos a pouco, no mundo inteiro nasceu rosa.
Sem querer contrariar os poéticos, hei de discordar.
Há muito tempo, desde a virada do século XX, quando aquelas tímidas operárias russas lutavam por melhores condições de vida e trabalho ou ávidas por paz - protestavam pela entrada da Rússia na guerra mundial -, o universo feminino tem se transformado numa verdadeira aquarela de cores.
Nós, por sua vez, homens mortais, temos visto de camarote nossas vidas se adaptarem de maneira curiosa aos diferentes papéis que o ser Mulher tem assumido no mundo.
Nós, que muitas vezes ficamos boquiabertos com a facilidade que tu, mulher, tens de se transformar em leoa para proteger a tua cria, sem dispensar jamais a meiguice e ternura em teu olhar, hoje damos o braço a torcer: nunca conseguiríamos ser metade do que és.
À todas as mulheres, que administram empresas e a família em casa, que não têm medo de sentir as dores no parto e assumir o mais importante papel do mundo: o de ser mãe, mas sentem pavor ao ver uma barata no chão, o meu mais sincero agradecimento.
É para você, mulher, que constrói edifícios e famílias, que dirige, pilota, cura, pesca, joga futebol, costura, cozinha, arruma e conserta carros, que vivemos cada dia de nossas vidas, seja você dona de casa ou presidente.
Mulher, que busca seu espaço, seu lugar de direito e de fato, sem abrir mão de cuidar da vaidade e de estar bonita em seu dia-a-dia para apenas se sentir de bem consigo mesma.
Parabéns mulher, por ser o que realmente és: a verdadeira essência da natureza humana.
Na mensagem que escrevemos no nosso cartão que homenageia as mulheres, passada tantas comemorações, ela cresce em valor: com todo o nosso carinho. Ontem, hoje e sempre.