O Flu e as presepadas do futebol alagoano

06/12/2010 14:40 - Machado
Por Redação

Poderia iniciar este meu primeiro blog da semana dedicando um grande espaço ao triunfo do Fluminense, que após 26 anos volta a conquistar o título de campeão brasileiro. Com muita justiça, se diga. O Tricolor, se não foi tão brilhante, pelo menos conseguiu conservar durante maior parte da competição uma regularidade que foi fundamental para sua vitória. Parabéns ao torcedor tricolor.
Por outro lado, ocorre que por falta de coisas que considero mais importante para nós provincianos, vamos nos portar as situações internas vivenciadas por CRB e CSA na despedida de mais um ano. E é da Pajuçara que vem mais uma vez o registro mais triste. Funcionários do clube estão há quase cinco meses sem ver a cor dos seus salários, e por conta disso estariam se oferecendo para “pintar” casas nas redondezas da Pajuçara para conseguir alguns trocados. Isso sem contar que estão dependendo da doação de cestas básicas de torcedores. Não de diretores. Um absurdo.
Esse quadro se repete há muitos anos. Todos os natais dos funcionários e alguns jogadores do CRB têm sido de tristeza pela falta de dinheiro para viver a paz que esse período reserva a todos os seres humanos. Pior é que a diretoria não adota medidas para, ao menos, amenizar o drama daqueles que dão parte de sua vida ao clube. Será que Papai Noel não é regatiano.
Do outro lado da cidade, o que se vê é a troca de farpas entre dirigentes do CSA, agora via internet. É briga de gente esclarecida e plugada no mundo virtual. Aliás, hoje qualquer pessoa, sem maiores compromissos com os dois mais tradicionais clubes de Alagoas, aceita participar como dirigente das duas agremiações, pois somente assim ganha espaço na mídia. Gente que nunca fez nada pelo clube aparece nos jornais, dá entrevistas nas emissoras de rádio e televisão e ganha projeção numa rapidez tremenda. Será que a imprensa tem culpa?
O mais importante, no entanto, a instituição, essa que se “exploda”, como diria o personagem Justo Veríssimo, criado pelo humorista Chico Anísio.
Pobre futebol alagoano. Nem no maior momento de confraternização andam nos trilhos.

Orgulho alagoano

Conheci o garoto Gabriel Mendes quando dava seus primeiros passos como carateca. E de lá para cá o hoje jovem atleta só faz somar medalhas e mais medalhas, orgulhando o esporte alagoano. Gabriel acaba de conquistar mais uma medalha de ouro para Alagoas. Foi nas Olimpíadas Escolares realizadas em Goiânia. Vá em frente, querido Gabriel. Você orgulha Alagoas.
Confraria do Fogão

A festa de confraternização da Confraria do Fogão só não foi melhor porque o time perdeu feio para o Grêmio, jogando fora a chance de pegar uma vaga na Libertadores. Mas de toda forma valeu o empenho dos grandes torcedores Wellington e Gilmar e de toda diretoria e associados, que acompanharam o jogo no Bar do Gordo.
 

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