Na terça-feira, 18 de novembro, esta ativista, Arísia Barros, coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas,  esteve em uma boa conversa com quilombolas e professoras do município da Zona da Mata, da mesorregião do Leste alagoano e dentre o fato que  chamou atenção é que a grande maioria dos quilombolas e professoras dos municípios distantes, em Alagoas, não conhecem o Quilombo dos Palmares, na  Serra da Barriga, em União dos Palmares, Alagoas.

Ôxe!

Esta ativista, ainda, se permite ficar absurdada com essa situação,  em tempos de  soluções possíveis, a segregação ser tão naturalizada, na verdade,  o fato, em questão   se configura, como  uma  perversa  institucionalizada e estruturada maneira de exclusão  racista, moderna, ou seja , o povo que não conhece sua própria história, dificilmente terá mobilidade de caminhar além.

Por que te conto isso, deputa Jó?

Logicamente pelos inúmeros   diálogos de construção , do Instituto Raízes de Áfricas  com o mandato da deputada,Jó Pereira  e do surgimento do Projeto “Éba Ókum – O sertão vai ver o mar”, que permitiu a   mulheres quilombolas do município de Carneiros, no sertão de Alagoas, conhecer o mar pela primeira vez. 

Foi lindo, tu lembras?

Quebrar  o ciclo de invisibilidade social , daquelas mulheres quilombolas foi extremamente gratificante.

E, nesta terça-feira,  quando outras mulheres quilombolas expressaram a vontade de conhecer o Quilombo dos Palmares e a lembrança rememorou  o sonho realizado pelas  mulheres de Carneiros e  o nome da deputada Jó Pereira veio em tela,  esta ativista  riu um um riso, entre memórias.

E assevera que dar  para contar nos dedos parlamentares potentes, que mesmo distante dos palcos politicos, continuam a ser lembradas pelo mandato por  excelência, como tu.

Deputada Jó Pereira , como faz falta tua atuação política, nas Alagoas dos Palmares..

Muita falta!

Tu sabias, deputada Jó Pereira que, em torno de 70% das comunidades quilombolas de Alagoas, NUNCA foram ao Quilombo dos Palmares, na  Serra da Barriga?

Consciência Negra?!!!