Oi, Wendel . Tudo bem?!
Como esta ativista já te falou , o projeto Filmaê é fantástico, a juventude periférica que o protagoniza , tem reinventado possibilidades.
Exemplificamos com a propaganda do 20 de novembro.
Top!
Estética legal, roteiro também, mas, entretanto, porém, contudo há um buraco, um vazio na história, que de tão naturalizado, nem se percebe mais.
Deixa te falar, o 20 de novembro é um marcador importante para o povo negro. E esse marcador está, intrinsecamente, a Zumbi e aos quilombos, porque, essencialmente, foi nos aglomerados negros que se deu a resistência estratégica e histórica contra a opressão escravagista.
Aqualtune, Zumbi, Ganga Zumba revividos, celebrados remetem a Quilombo dos Palmares e etc. e tal, mas, e os quilombos, quilombolas contemporâneos?
A pergunta que inquieta esta ativista é: se Alagoas tem um número significativo de quilombos, por que nenhuma referência quilombola é celebrada , Griôs, os mais velhos, com rosto, nome etc. e tal, na propaganda do Governo?
É apagamento na história, entende?
Por que quilombolas são invisíveis na celebração oficial do 20 de novembro?
Algo que precisa ser questionado e revisto.
Por enquanto é só isso, secretário Wendel.
Abraços, querido.
Foto: Griôs ( guardiãs dos saberes, preservadoras da memória), do Quilombo Birros, do município de Teotônio Vilela, Alagoas










