O réu Albino dos Santos Lima voltará ao banco dos réus nesta quinta-feira, 13, quando será julgado pela morte de Beatriz Henrique da Silva e pela lesão corporal sofrida pelo filho da vítima. O julgamento ocorrerá no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no bairro Barro Duro, em Maceió.
O processo é conduzido pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), que atribui ao acusado as qualificadoras de motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. O promotor Antônio Vilas Boas será o responsável pela acusação.
No caso da Beatriz, inclusive, confessou ter seguido seus passos durante um ano e, segundo ele, “após um trabalho de inteligência”, decidido que, por ser uma doença incurável, merecia ser eliminada. As justificativas para os seus crimes são os mesmos: as de que as vítimas eram faccionadas e , sendo assim, não deveriam viver em sociedade. O que tem sido desmentido pelo Ministério Público de Alagoas em todas as atuações, provando que Albino não passa de um ser frio, dissimulado, um psicopata que se divertia com o sentimento de fazer justiçamento exterminando pessoas.
Albino dos Santos Lima já foi condenado em cinco julgamentos anteriores. As penas somadas chegam a 140 anos de prisão. Em 31 de outubro de 2025, ele recebeu pena de 27 anos, 1 mês e 10 dias pela morte de Tâmara Vanessa dos Santos e pela tentativa de homicídio contra um casal. Em setembro, foi condenado a 14 anos e 7 meses por tentativa de homicídio duplamente qualificada. Em junho, a pena foi de 24 anos e 6 meses pelo homicídio de Louise Gbyson Vieira de Melo, e em abril, de 37 anos, 1 mês e 15 dias pela morte de Emerson Wagner da Silva e tentativa de homicídio contra outro jovem.
O julgamento desta sexta-feira representa o sexto júri popular enfrentado por Albino, que responde a diferentes processos por crimes ocorridos entre 2022 e 2023. As investigações indicam que ele agia de forma independente em cada caso, o que resultou na realização de júris separados.










