A moça preta, pobre e periférica, na parte alta da capital Maceió, foi diagnosticada com um cancro de mama.
A doença se movimentou, alastrou-se pelo pulmão, cabeça e ossos.
Metástase!
Faz tempo que a mulher adoecida corre atrás de exames, assistência médica , que possa transformar o martírio, em possibilidade de cura, ou, cuidados paliativos..
Faz tempo que os parentes pedem ‘Help!’ buscando a urgente internação, no intuito de dar um bocadinho de conforto às dores da moça.
Bate aqui, bate acolá e as portas do socorro continuam lacradas.
Esta ativista até escreveu sobre duas situações prementes de atenção:
Ao prefeito Peu Pereira e a secretária da mulher, Marília Albuquerque, muitíssimo obrigada!
Uma foi resolvida, a da moça, não.
A companheira dela diz: ‘Preciso de ajuda. Vejo a hora dela morrer em casa’.
Enquanto isso, o Outubro Rosa é palco para discursos, reuniões e almoços e o poder público segue panfletando a dor da nossa gente, preta, pobre, periférica.
Outubro Rosa?!










