A moça do Coletivo de Mulheres Pretas Periféricas localizado na Cidade Sorriso, Benedito Bentes II, em Maceió, emagreceu horrores e está prostrada em uma cama, sem nenhuma mobilidade, aguardando um milagre divino pra ter uma cuidadosa atenção médica.

A cuidadora da moça está  à beira de um  colapso nervoso, pois cuida sozinha ( e quem cuida da cuidadora?).

As mulheres do Coletivo se colocaram como  rede de apoio para ajudar, mas, a moça, 48 anos,  dantes trabalhadeira, forte ,participativa está  muito debilitada, isolou-se em sua dor , carrega a ‘vergonha’ da doença.

Já no Quilombo Birros, município de  Teotônio Vilela, uma das griôs, ou quilombolas mais velha,  quebrou o pé, na segunda-feira, 09, ‘colocou ferro’ e tem uma cirurgia para fazer, e, uma semana depois, ainda,  espera uma vaga no hospital de Arapiraca.

Qual das autoridades com o poder outorgado pelo povo pode tirar um tempinho da agenda política e ajudar essas duas pretas?

Saúde deveria ser prioridade, né?

É?!

Alguém?