Na  tardinha do  sábado, 03 de maio, no meio do Corredor Vera Arruda, em Maceió aconteceu o 

FicPop Festival 

Tinha música rasgando, agradavelmente, o silêncio do entorno, , comidinhas, artesanatos e gente, muita gente , enfim um colorido humano multifacetado, por saberes, cantares, dizeres e prazeres.

Esta ativista gostou demais da coisa prosaica e ao olhar para o chão , por entre pés apressados,  avistou uma tanajura passeando, calmamente, no capim ( Ôxe e tanajura não voa?).

E pensem, em como a bichinha destravou   lembrança da meninice moleca, tipo #tbt de final de semana.

Até  interceptei um cabra que passava e mostrei a ele, eufórica:-Olha uma tanajura!

Ainda bem que o cabra, não ignorou a ostentação  buliçosa da alegria minha, compartilhou a ‘grande descoberta  e ficou ali,  afirmando que  tanajura frita é uma  gostosura;

Sei, não! Nunca comi.

-Cai, cai tanajura na panela da gordura!- Cantamos juntos.

Eitátátá!

Depois vasculhando os cantos e espaços da Feira deparo-me com  Tudo sobre o Amor, auma das criatura da autora, professora, teorica feminista, artista, ativista antirracista, a estadunidense, bel hooks, olhando-me direto nos olhos, à mesa da II Feira de Troca de Livros.

Eu, uma consumidora , desmedida, das palavras no papel, arrepiei  (eureka!) e  cadê os livros para trocar , que eu não tinha levado?

Possessivamente, peguei bell hooks, entreguei a Raiane, uma das organizadoras e disse:- -Guarda, aí, por favor, enquanto vou em casa buscar os livros para troca.

Sai em um avexame grande, atravessei três quadras numa ligeireza sem igual e pronto fiz uma vasculhada na estante, levei alguns exemplares e trouxe bel hooks comigo, além de mais 4 outros livros.

Pense na alegria dessa troca literária. É meio escambo, um pelo outro. Uma singeleza de memória que trago da juventude e das vivências nos Alfarrábios do paredão da Assembléia.

Muito legal!

A II Feira de Troca de Livros  é realizada pela turma do @ studiodepsicanalise.

Meninos e meninas bem agregador@s.

Em um país de tant@s analfabet@s funcionais, partilhar  livros é uma forma de humanizar os vácuos da palavra, em mundos diversos.

Foi um sábado bem bom, afinal encontrei bel hooks e agora vou lê-la.

Graças ao @ studiodepsicanalise.

Que bacana!