Na quinta-feira, 27 de fevereiro, esta ativista, Arísia Barros, coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, convidada por representantes do Fórum Permanente de Educação Étnico Racial do Rio Grande do Sul, participou de uma reunião on-line, tendo como pauta de discussão a revitalização e reestruturação dos Fóruns Permanentes de Educação e Diversidade Étnico Racial.
O convite veio da professora Adriana Santos, atual gestora do Fórum do Rio Grande do Sul, e do coordenador anterior José Antonio dos Santos.
José Antonio dos Santos, parceiro antigo é um legitimo representante do movimento negro das terras dos Lanceiros Negros e no entrelaçar de objetivos, discutimos , por anos, perspectivas, a partir, das vozes ancestrais entre o Sul e território negro das Alagoas.
Realizamos inúmeras ações robustas, agregando e ressignificando caminhos de possibilidades.
Mas, foi a partir da iniciativa da SECADI/MEC, na perspectiva da criação dos Fóruns Permanentes que representantes de diversos segmentos sociais, passaram a contribuir para ampliação e enriquecimento do diálogo, no substanciar a implementação da Lei nº 10.639/03.
E aí vale lembrar o papel das professora, Eliane Cavalleiro (SECAD/MEC, 2004-2006). e Leonor Franco,(SECAD/MEC de 2007 a 2010), que potencializaram essa construção necessária e potente, particularmente, foram duas aliadas, alicerces institucionais, para as articulações institucionais, em Alagoas. .
Buscando ampliar a discussão, um grupo de representantes de estatais e Sociedade Civil participou da reunião on-line, com Cleber Santos Vieira, secretário substituto da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão- SECADI.
O diálogo foi bom, respeitoso e produtivo.
Estiveram presentes os estados do Acre, Rio Grande do Sul, Maranhão, Rio Grande do Norte, Ceará, e esta ativista, Arísia Barros, representou Alagoas.
Sob nossa coordenação, o estado de Alagoas foi o segundo estado do Brasil a instalar o Fórum Permanente de Educação e Diversidade Etnico Racial, com caráter formador, teve como objetivo promover uma avaliação ampla sobre a implantação de políticas públicas na perspectiva da inserção da Lei n°10.639/03 ( cria a obrigatoriedade do ensino da história da África e dos afro descendentes no currículo da escola), como também o segundo estado do Brasil a estadualizar a Lei nº 10.639/03.
Fruto das ações do Fórum, a Lei estadual nº 6.814/07, sancionada em julho de 2007 é um instrumento pedagógico antirracista importante.
O Fórum Permanente de Educação Étnico Racial foi uma ação da SECADI/MEC que deu muito certo.
É hora de resgate dos Fóruns Antirracistas!