Esbirros da ultradireita em Alagoas gastam tanto tempo com histerias contra o governo Lula quanto em ataques dentro do próprio covil. Depois que destamparam o bueiro e ficaram livres para pregar a “renovação” da política, ninguém segura esses pais de família. Como todos eles são experts em calibres, canos curtos e canos longos, periga o anúncio de um duelo ao cair do sol. Difícil distinguir os xerifes dos pistoleiros.

Quando estão mais calmos, sacam a arma da falsificação sobre qualquer assunto. Mentem nas redes sociais com uma desenvoltura de fazer inveja a Jair Bolsonaro e Donald Trump. Mesmo longe do submundo virtual desses tipos, me enviam com frequência exemplos do que aprontam em postagens delinquentes. Nada que surpreenda. Os expoentes da “nova política” forjam o jogo sujo a partir de qualquer fato.

Reacionários patológicos, os integrantes dessa turma apostam no quanto mais rasteiro e vigarista, melhor para a busca de resultados. Eles são contra a ditadura de Maduro, mas rezam no altar dos assassinos da ditadura brasileira instalada em 1964. Sabujos de Bolsonaro, se ajoelham para reverenciar figuras abjetas, como o torturador Brilhante Ustra. Para eles, polícia tem que ir à periferia metralhar pretos e miseráveis.

Agora mesmo, durante os Jogos Olímpicos, esses trapos humanos investem tempo para exaltar racismo e propagar ódio. Não importa o esporte, não interessa a cor da medalha, qualquer resultado na competição pavimenta a mensagem escroque sobre os atletas e o Brasil. A realidade em tempos de metaverso já era. Assim, os acanalhados posam de patriotas, zelosos defensores da família tradicional, vigilantes da moral alheia. 

Mas eu comecei falando sobre o tiroteio entre pistoleiros do mesmo covil. O que fica latente em tempos de calmaria emerge nas horas de tensão. Ou seja, à beira das eleições. É o que vemos neste inverno de 2024. A disputa eleitoral vira carnificina entre os cidadãos de bem cuja mentalidade opera no modo tiro, porrada & bomba. Ligando as pontas, o cardápio de fake news e “narrativas” diversionistas. Por aí.

Se você me pergunta quem são eles, respondo: pense em um nome. Acertou.