Quando discutir Letramento Racial, com operador@s de Direito, é também, instigar possibilidades

06/04/2024 10:33 - Raízes da África
Por redação
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Isaac Souto é um cabra destemido, o Defensor Público, em Alagoas, responsável pelo Expresso Quilombola, que produz, dentro de um ônibus, revoluções paradigmáticas. Referenciando a afro-americana Rosa Parks.

Isaac Souto indicou esta coordenadora geral da igualdade racial, da Prefeitura de Maceió,  à Escola Superior da Defensoria Pública para participar de uma ação, com objetivo de discutir letramento racial.

A ação, que aconteceu na noite do  04 de abril, no auditório da Faculdade UNIMA (antiga UNIT), bairro de Cruz das Almas, foi promovida pela Escola Superior da Defensoria Pública, em parceria com a Associação dos Defensores Públicos de Alagoas e apoio da UNIMA.

Ao lado do professor Zezito Araújo e do professor-doutor, Luciano Amorim compusemos a mesa de discussão.

O auditório da UNIMA estava bem cheio, tendo como público Defensores Públicos do Estado de Alagoas, citando  Ryldson Martins, Diretor da Escola Superior da Defensoria Pública de Alagoas; Rafaela Canuto, presidente da Associação dos defensores/as públicos/as de Alagoas, Andresa Wanderley, chefe de gabinete da defensoria pública de Alagoas, o defensor público, Isaac Souto, assessor@s e estagiári@s, responsáveis da UNIMA, bem como alun@s da disciplina “Relações étnicos raciais e tutela de vulneráveis”, do 10º período, do Curso de Direito, da UNIMA, ou seja,  operador@s de direito e estudantes.

O professor Zezito e o professor-doutor Luciano foram brilhantes e contribuíram para o debate e a construção do pensamento crítico, instigando reflexões e novos saberes, tendo como base a ancestralidade.

Esta coordenadora geral da igualdade racial buscou outro prisma para falar sobre letramento racial, propondo desafios, instigando caminhos, reafirmando a urgente necessidade de reverberação da luta.

 Instaurar possibilidades para os ocos dos retornos.

-Precisamos que aliad@s branc@s levantem da cadeira, saiam da zona de conforto, para contribuir com o enfrentamento ao racismo.

 As palavras jorraram despidas das formalidades, atropelando o raciocínio hegemônico,  tendo como intuito provocar necessárias e urgentes reflexões do público presente.

E, no final, quebrar o pacto de silenciamento, e, principalmente, a passividade social na luta contra o racismo foi outra estratégia para  discutir letramento racial.

Foi bom!

Obrigada a Escola Superior da Defensoria Pública de Alagoas, pelo convite.

Obrigada, Isaac!

 

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