Dias antes do Natal, o companheiro de um militante dos Direitos Humanos , em Maceió , com  a alma  em sofrimento , não suportou a pressão do mundo moderno,  e se matou.

O  militante  carregando o sentimento de culpa de sobrevivente, entrou em um luto solitário e vergonhoso, e o silêncio sobre o caso imperou.

Um  dia depois do Natal , em um município do interior do estado, um senhorzinho, que  dividia a vida com a companheira, um casal de idosos, decidiu interromper a jornada nessa dimensão terrena.

A companheira de toda uma vida ficou só, na casinha que era para dois..

Causou comoção para a vizinhança, o recolhimento do  corpo do homem pelo  IML .

Uma vida dentro do  saco e não era o papai Noel.

Entre as festas do Natal e Ano Novo, uma mãe no auge do desespero tentou matar o filho e se matar. Ela foi salva a tempo. A criança não.

Os casos de ideação e tentativa de suicídios estão acontecendo com uma frequência,  assustadora.

A saúde mental da população sobrevivente pós pandemia está a flor da pele.

Os poderes constituídos precisam encarar isso com seriedade e comprometimento.

Em Alagoas, o  índice de suicídios está crescendo sem controle , e tem gente bem próximo a gente com a ideação suicida. 

Quais as políticas públicas, em Alagoas,   de posvenção e prevenção o suicídio, além do Setembro Amarelo?

Se você não está se sentindo bem em relação a sua saúde mental, peça ajuda:

Centro de Valorização da Vida: 188