Único contrário à criação da CPI a partir da indicação do senador Renan Calheiros (MDB-AL) - teve 45 assinaturas e precisava de 27, o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) bem que tentou uma nova estratégia.

Mas a ideia defendida por ele (leia aqui) de que o crime ambiental da Braskem, em Maceió, deveria ser apurado pela Assembleia Legislativa, é rechaçada por alguns deputados estaduais.

Falta de estrutura administrativa adequada, de experiência, de assessoria capaz e até de parlamentares mais qualificados são algumas das justificativas.

Mas uma fonte também me diz que há entre alguns políticos um pouco de receio de confrontar uma empresa brasileira multinacional, que fatura bilhões mundo afora.

Vale lembrar que em 2018, 2021 e em 2022 alguns parlamentares - casos de Ronaldo Medeiros (PT) e Galba Novaes (MDB), por exemplo, até protocolaram pedido de abertura de CPI da Braskem, mas nada conseguiram.