Apesar de bem avaliado pela entrega de pontes, rodovias e redução no valor da CNH no ministério dos Transportes, Renan Filho é tido como carta fora do baralho para compor a chapa do presidente Lula na reeleição.
Dentro da cúpula do governo petista, ele também é bem cotado politicamente pelos discursos em defesa da gestão, mas segue sendo tratado como uma peça reservada para um projeto futuro.
O motivo principal para estar no fim da fila é representar um estado pequeno, com poucos eleitores (Alagoas, em 2024, foi o 19º colégio eleitoral) e localizado no Nordeste, região onde Lula já é forte.
Estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, onde o PT é fortíssimo, e Rio Grande do Sul são os maiores colégios eleitorais do país e teriam prioridade na indicação do vice.
Mas a verdade é que Lula deverá manter como seu vice o atual ocupante do cargo, Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O ex-governador de São Paulo tem entregado discrição, lealdade e interlocução com o empresariado paulista, com políticos de direita e nas discussões com o governo Trump sobre taxas aplicadas a produtos brasileiros.










