Para emancipar-se, de verdade, Alagoas precisa despir sua face conservadora e lutar pela equidade de gênero, na política.
Alagoas completa 204 anos , como uma matriarca provinciana , submetida a política hegemônica ,androcêntrica, conservadora e branca.
Em seus 204 anos, a terra da luta centenária de pret@s estampa, em notas varridas para baixo do tapete , números estratosféricos de gente deseletrada .
Um desletramento que engole o povo faminto das muitas possibilidades interpretativas e cotidianas.
Ler nas entrelinhas.
Alagoas, apesar dos 204 anos, retroalimenta uma secular estrutura gravídica de ostentação do poder masculino.
Sexismo político.
Na terra dos “Marechais” mulheres representam mais da metade de votantes, 53,3 %, ou seja 2.219.318.,ou seja , o voto feminino tem poder decisório.
Sim e daí?
Precisamos amplificar a voz e empoderar mulheres, na politica.
Para emancipar-se, de verdade, Alagoas precisa despir sua face conservadora e lutar pela equidade de gênero, na política. Dessilenciar. Sem pedir desculpas, intrumentalizando-se para indicar e eleger a primeira chefa de estado.
A primeira governadora de Alagoas.
Uma mulher com nome e sobrenome.
Em 204 anos.
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