Nas cordas e faltando pouco para ser nocauteado. É exatamente com essa expectativa de derrota que o presidente Jair Bolsonaro usa como estratégia a sua martirização junto a sua base eleitoral  ao continaur fomentando conflitos.

Sem saber governar e amargando - segundo a última pesquisa XP/Ipespe divulgada na semana passada -,  avaliação negativa de 54% do seu  governo, desaprovação de 63% da forma como administra e ainda que 61% dos entrevistados não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum, reflete o fim de um governante incapaz e ineficaz.

De acordo ainda com a pesquisa, Jair Bolsonaro perde para Ciro, Moro, Doria, Mandetta e Eduardo Leite na disputa no segundo turno. Ele também perde pra Lula no primeiro e no segundo turno, que vence todos os nomes apresentados (leia aqui).

Contudo, como o ex-presidente é o segundo colocado no quesito rejeição, 45%, apoiadores e simpatizantes do ex-juiz Sergio Moro estão correndo para colocar em prática manifestações para convencer o ex-minsitro de Bolsonaro a se candidatar á Presidência. Atos já estão marcados para o dia 12 de setembro em cidades como São Paulo.  

A ideia é que Moro incorpore a sonhada terceira via. Ou seja, aquela antiga ideia usada em campanhas políticas para atingir duas candidaturas com o objetivo de vender a ideia de que outro nome é melhor do que os dois favoritos, no caso 'Nem um, Nem outro', ou seja, 'Nem Lula, Nem Bolsonaro.

A empolgação dos simpatizantes é a mesma pesquisa XP/Ipespe na qual Moro (9%) aparece praticamente empatado com Ciro Gomes (10%) no terceiro lugar.

Aguardemos essas definições pois a eleição presidencial terá imensa influência na montagem e desmontagem dos palanques das eleições estaduais, especialmente em Alagoas com os Renans/lulista, o bolsonarista Arthur  Lira, o cirista Ronaldo Lessa, o dorista Rodrigo Cunha e JHC,  que pode apoiar qualquer um ou nenhum dos nomes citados.