O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) determinou, nesta sexta-feira (4), que o proprietário do Hospital Veterinário do Trabalhador (HVT), Jairo Miranda, cumpra medidas cautelares e utilize tornozeleira eletrônica. 

Denúncias de maus-tratos e negligência foram feitas após a morte de animais no hospital. O delegado da Delegacia de Roubos e Crimes Ambientais, Leonam Pinheiro, disse a decisão da Justiça aconteceu após uma representação da Polícia Civil.

Conforme determinação da Justiça, Jairo Miranda está proibido de exercer a medicina veterinária ou outra profissão que trabalhe com animais até a deliberação do conselho da categoria, e deve se apresentar à Justiça uma vez por mês. Além disse ele está proibido de ter contato com denunciantes e deve permanecer em casa no período das 18h às 7h.

“Hospital Veterinário teve decisão após um desfecho de um inquérito policial com mais de 300 páginas! Foram ouvidos mais de 20 tutores que perderam seus animais, com provas robustas e casos bárbaros em todas elas. Os autos já foram recebidos pelo Ministério Público, que ofereceu a Denúncia”, informou Leonam Pinheiro.

O Hospital Veterinário do Trabalhador foi denunciado após a morte de um cão, que foi deixado no estabelecimento para cuidar da tíbia quebrada. No entanto, o animal foi entregue morto ao seu dono. O caso repercutir nas redes sociais e outras denúncias ocorreram.

No dia 07 de maio, o local foi notificado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet) notificou, ontem (07). Em visita ao local, a equipe de fiscalização da Sedet, com fundamento no Código Municipal do Meio Ambiente de Maceió (Lei Municipal 4.548/1996), também lavrou auto de infração contra o hospital veterinário, que não possuía autorização ambiental de operação.