A propaganda contemporânea tem a tendência de explorar, a exaustão, o conceito do belo, naturalmente relacionado à branquitude.

Quando se trata de  crianças, as  brancas são mitificadas, como pequenos anjos de porcelana, doces e frágeis, contrapondo a feiura “vendida” por crianças pretas, gente sob suspeição permanente.

Em 1940, uma peça publicitária de um sabão  expôs,  em um dialogo protagonizado por uma menina branca, bem vestida, nutrida,  com outra preta, descalça e olhos de medo, conceitos de sujeição, extremamente racistas.. 

A criança branca  indagava: “Por que sua mãe não limpa você com sabão de fada (Fairy Soap)?”. 

A ideia era mostrar o quão eficiente poderia ser o sabão, apelando justamente para uma situação puramente racista, que considerava /considera(?) o povo  preto como portador de uma pele suja.

Desumanização? Segregação?

O “Reclame” racista é atemporal.

Fonte: Iconografia da História