Aos 13 anos, li sobre a vida da cientista polonesa, Marie Curie. Achei super sensacional.

15/04/2021 11:14 - Raízes da África
Por redação
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Aprendi a amar livros logo cedo, na primeira infância. Numa vida circulada pela pobreza, ler era uma porta aberta para viajar em outros mundos, espaços, e muitos, muitos conhecimentos.

Tinha preferência especial pelas leituras das vidas alheias que desnudavam trajetórias, territórios e contavam passo-a-passo a construção de lutas.

Umas das autobiografias que me chamou atenção na pré-adolescência foi a vida de Marie Curie, a peleja, determinação da mulher em projetar-se cientista em um mundo androcêntrico e extremamente seletivo.

Nascida, em Varsóvia, em 7 de novembro de 1867 e falecida em 4 de julho de 1934, a cientista, física e química, polonesa Maria Salomea Sklodowska, depois  se naturalizou francesa, Marie Sklodowska Curie, conduziu pesquisas pioneiras sobre radioatividade. além de ser a única pessoa a ser premiada em dois campos científicos diferentes. 

Casada, com o também cientista, Pierre Curie teve papel fundamental no legado da família Curie, de cinco prêmios Nobel. Foi também a primeira mulher a se tornar professora na Universidade de Paris e, em 1995, se tornou a primeira mulher a ser sepultada por seus próprios méritos no Panteão de Paris.

Lembro, do meu fascínio de menina, quando, Marie Curie, descobriu o elemento químico Rádio, ainda desconhecido.

A história de Marie Curie, mesmo sendo de uma mulher em territórios de privilégios, apontava para mim, como uma adolescente pobre, preta, e muito curiosa pelas coisas do mundo, possibilidades de caminhos.

Sim, a leitura constante sobre a vida da cientista e de tant@s outr@s referências,me  escancarou portas, estabeleceu diálogos estimulantes, produziu consciência coletiva e um mundo todinho de descobertas e aventuras.

O contato intimo com a leitura me fez ser quem hoje sou.

Obrigada, Marie Curie!

 

 

 

 

 

 

 

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