Em 2012, como coordenadora do então, Projeto Raízes de Áfricas apresentamos para Alexandre Toledo, secretário de estado da educação, na época, a proposta da Cartilha  Omirá

A Cartilha de Saúde Omirá, que que significa liberdade,   surgiu como material educativo, objetivando a produção de conhecimentos, a democratização da informação sobre a saúde da população negra, como também, buscava  estabelecer um diálogo com a atenção básica da saúde pública, instigando para os determinantes genéticos relacionados às doenças de maior prevalência no gestacional e infância da população negra.

E, como promotor  maior da saúde no estado de Alagoas, Alexandre Toledo, ouviu, fez considerações e bateu o martelo: vamos lançar esse material, que é de suma importância.

E assim foi feito, sem promessas políticas, ou desculpas evasivas, o secretário legitimou as demandas do Projeto Raízes de Áfricascomo uma das articulações do  movimento social negro e reescreveu, a partir de sua gestão  caminhos efetivos de possibilidades, para a reeducação dos afirmativas na saúde.

"A cartilha é um projeto ousado de proposta de saúde pública, que vai atender aos profissionais da Atenção Básica, bem como os usuários que utilizam essa principal porta de acesso aos serviços de saúde”, afirmou, na época,  a coordenadora do Programa DST/Aids da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), Fátima Rodrigues.

A SESAU patrocinou a impressão de dois mil exemplares da cartilha, em Maceió foi  lançado, em sessão pública  na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas , em 31 de agosto de 2012, e também teve lançamentos ,em Salvador e Belo Horizonte.

Obrigada, Alexandre Toledo e que sua trilha se faça luz.

Obrigada!