Nesses tempos pandêmicos da Covid 19,de grandes incertezas , do experimento do medo e da dor, onde os muitos medos e inseguranças extremas saíram todos da botija, manter o equilíbrio emocional é desafiador,
A temível morte é desnudada, torna-se mais próxima. A ameaça do fim torna-se concreta, real e palpável e tudo isso gera prejuízos à saúde integral.( o corpo e a mente são uma unidade indivisível).
Tem muita gente, dos quatro cantos das Alagoas, atormentada pelas inseguranças e o adoecimento da alma é uma consequência, até, natural.
E almas adoecidas são gatilhos para decisões extremas e representa perigo para o mundo das normas. O suicídio em Alagoas, mesmo sofrendo apagamento no foco institucional dos cuidados à saúde, tem apresentado números crescentes e preocupantes, como uma consequência direta da pandemia.
A proposta da criação do Comitê Estadual de Prevenção ao Suicídio, tem bem uns dois anos ( bem antes da Pandemia da Covid-19) e sua institucionalização ( a portaria de criação está pendente de assinatura, no gabinete da SESAU) caminha a passos, excessivamente, burocráticos, muitíssimo lentos.
O Estado precisa construir um de Plano de Ações para Enfrentamento à Epidemia do Suicídio, com uma assistência ágil, qualificada e humanizada, nesse contexto surge o Comitê Estadual de Prevenção ao Suicídio,
O Comitê Estadual tem o objetivo de, a partir de estudos científicos, criar estratégias para valorização da vida , dentre elas, a elaboração de um plano estadual de prevenção ao suicídio,
O papel do Instituto Raízes de Áfricas, no Comitê, como representação da sociedade civil é evidenciar, no contexto institucional, que o racismo é um dos gatilhos para o adoecimento mental, portanto o trato da saúde mental, no estado precisa ser ressignificado.
Precisamos de doses extras no cuidado à saúde mental, secretário, Alexandre Ayres,ir além do emblemático Setembro Amarelo.
E como você bem o disse em ´reunião, com o Instituto Raízes de Áfricas , acontecida, em 01 de dezembro, (portanto faz 2 meses e 2 dias):- Minha intenção é fundamentar as pautas, dando um caráter permanente e transformador, como políticas públicas de estado, para mesmo quando houver uma mudança de gestão, elas sigam imutáveis."
https://www.cadaminuto.com.br/noticia/2020/12/03/tive-uma-reuniao-fantastica-com-alexandre-ayres-secretario-de-estado-da-saude
O que ainda falta para transformar o Comitê, de Alagoas, em política pública de estado? (O comitê de Manaus foi instituído em 2019.)
Esse texto é um alerta para a importância de se falar sobre solidariedade , como também o cuidado com a saúde mental.
Saúde mental, entende?
Vamos, reconversar, Alexandre?