No dia Nacional da Consciência Negra,a moça preta foi impedida de entrar no prédio em que mora, na orla de Maceió.

22/11/2020 21:36 - Raízes da África
Por redação
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Por conta do trabalho, faz pouco mais de dois meses que ela,  uma mulher preta, atualmente mora,  em área nobre, na orla de  Maceió.  

No dia 20 de novembro, dia nacional da consciência negra, a moça chegou ao prédio em que mora e ao tentar entrar no elevador foi interceptada, asperamente, por um morador do lugar.

Ela se fez de desentendida , reagiu afirmando que, como   residia no prédio e tinha todo direito de usar o elevador, mas, o homem que a impediu,  não pensava o mesmo.

Como assim? Dividir o espaço com  uma  preta!

E o racismo internalizado e estrutural, das gentes das terras de Zumbi, colocou as garras de fora, deixando a moça indignada, ao mesmo tempo entristecida.

Uma das metas do racismo é desestruturar almas e quebrar auto-estimas de pret@s ,assim fragilizar o auto-pertencimento.

No dia 20 de novembro, a moça preta, foi impedida de entrar no prédio em que mora, na orla de Maceió.

É, Alagoas de Palmares!

 

'Elevador é quase um templo / Exemplo pra minar teu sono / Sai desse compromisso / Não vai no de serviço / Se o social tem dono, não vai…" da música  Identidade’, do compositor Jorge Aragão,

 

 

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