A professora,sindicalista,liderança dos movimentos sociais, Maria Catarina Laborê, lá das Minas Gerais ,é uma preta dinâmica na arte de articular ações pretas, no centro oeste mineiro.

Desde o início da pandemia, que Catarina vem promovendo uma série de lives para aprofundar o reconhecimento das mulheres pretas e suas histórias de vida e de lutas.

E numa dessas, eu, que sou avessa a esse formato de ação, fui intimada a participar, Maria afirmou:  "É necessário termos representantes negras falando sobre a negritude, e não brancos adotando a pauta da população negra." E eu disse sim.

Foi minha primeira live, no sábado (15/08), ao lado de pretas de poder, como   Macaé Evaristo ,Patrícia Pereira e Negah Thé.

Macaé Evaristo que já esteve em espaços de decisão  no Governo Federal, como Secretaria da SECADI,Ministério da Educação e também Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais é uma das fortes candidatas a assumir uma vaga na vereança em Belo Horizonte, porque conhecimento sobre gestão pública,pertencimento e luta pela causa a preta tem. E para que mulheres pretas se fortaleçam é de suma importância eleger Macaé Evaristo.

E teve a Patrícia Pereira, jovem bonita, que faz uma luta com argumentações super didáticas , de descontrução do racismo  estrutural, professora, né?

Negah Thé  do hip hop, produtora cultural  na cena independente com artista pret@s  ,mães LGBTQI+ da região  de BH e RM ,na Preta Produtora,

Foi um discussão com olhares múltiplas e ressignificantes. Debate amplo, elástico e essencial, que contou com o apoio do Brasil Raça Mundi, Frente Negra do Oeste Mineiro e Comissão da Igualdade Racial da OAB-Minas.  

Maria Catarina caprichou fechou a live, com chave de ouro, que juntou mais de mil pessoas on-line, um público considerável.

Foram 4 mulheres pretas falando sobre pretitude, e ocupação nos pilares da política, e, agora só falta a gente   eleger Macaé, em BH.

E nós, podemos!

Obrigada, Maria Catarina!