Qualquer método de ensino espera como resposta final,a aprendizagem do alun@.A gestora pública da educação,em Alagoas, não tem esse conhecimento.
Aprendizagem é quando alun@ , de jeitos diferentes, constrói, acumula saberes, aprende a pensar com autonomia, interpretar sua relação com o mundo, a partir de competências, habilidades, conhecimentos, comportamento, ou valores adquiridos, modificados.
Aprendizagem é resultado do ensino, estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. Em aulas presenciais ou on-line.
Em uma live com docentes,na quarta-feira (12) a gestora pública e secretária da pasta da educação, em Alagoas( que também é professora universitária), afirmou que, neste momento de pandemia e aulas tecnológicas, o que importa, de verdade para a educação, é que as turmas tenham alun@s/ participantes, pois, "infelizmente", a aprendizagem vai ficar em segundo plano.
A gestora pública determina que professor@s tem o "dever moral" de encher turmas ,para ficar bonitinho nos relatórios oficiais, mas,não precisa ter compromisso com a aprendizagem.
Como assim?
Educação do faz-de-conta nas terras de tantas gentes desletradas?
Que feio!
Em pesquisa divulgada na quarta-feira (15 de julho,2020 ), pelo IBGE, mostra que Alagoas continua liderando, em números absolutos, o analfabetismo no país.
E esse analfabetismo tem cor, classe e CEP.
Tríade que dialoga com o universo das vulnerabiliddes extremas.
Alagoas é um dos estados do Brasil em que a exclusão digital atinge ,profundamente, e segrega a população que tem cor, classe e CEP específicos. Falta o acesso, como direito cidadão aos recursos da sociedade tecnológica.
Muita gente sem celular. Sem sinal de internet. Sem o pacote de dados do celular. Sem conexão.Invisíveis.
O posicionamento da gestora pública foi, não só ,visceralmente, infeliz, como extremamente arrogante e descriminatória.
E hora que gestor@s públicos, em Alagoas, desmontem o pedestral da intransigência, que dita normas estapafúrdias e comecem a construir um diálogo coletivo, com os diversos segmentos sociais. Dialogo que extrapole o centralismo do poder único.
Segundo a legislação brasileira, a educação é um direito social e a escola espaço protetivo de direitos. Aprendizagem , como produto da educação é direito inalienável à toda pessoa, infelizmente está faltando interpretação de texto estatal.
Alagoas continua a liderar números absolutos, o analfabetismo no país. Uma multidão de gente desletrada.
E daí?
Comentários
Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Cada Minuto ou de seus colaboradores. Para maiores informações, leia nossa política de privacidade.
Carregando..