Em Alagoas de Palmares é considerável o percentual da população preta.
Uma população que tem mais do que a cor da pele como a grande diferença .
Tem a desigualdade social adultera que grita com periferias insalubres .
Tem o racismo estrutural que monta nas corcundas pretas e faz pousada secular.
Alagoas é metade preta e esse capital humano , descendente do quilombo, que sempre teve os direitos básicos suspensos no limbo, como pontes inacabadas,em urgências cotidianas, imagine, em tempos de pandemia ,quando o silêncio sobre a questão se torna petrificado.
Não podemos permitir que as causas pretas se tornem refem das propagandas gratuitas de campanhas políticas, das gentes que nos tratam como descarte étnico e social, nos isolam o ano todinho.
A pauta preta não pode ser vendida a parcos dinheiros, para que branc@s brilhem ,como salvador@s de "pretinh@s".
As muitas e tantas representações do movimento negro alagoano, o CONAPIR,a CONAQ, a Federação dos Cultos Afro Umbandistas de Alagoas, como uma multidão hiperbólica, coletivamente e crítica tem que sair do silêncio petrificado, dos poços de esquecimento, que nos aparta, e assumir os territórios de luta e resistência.
Estamos em uma pandêmica e virulenta guerra civil ,e o povo preto é objeto nessa contenda econômica e étnica.
A vida de pret@s é fruto de lutas seculares.
Levantemos!

Raízes da África