Os ônibus da empresa Veleiro não saíram da garagem, nesta quarta-feira (15), devido a um protesto realizado pelos funcionários da empresa contra as demissões ocorridas durante esse período de isolamento social.
Além das demissões, os funcionários ainda protestam contra o atrasado de salário e dos pagamentos de encargos de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), assim como o plano de saúde e o repasse de pensão alimentícia.
Com a paralisação ficam sem circular as linhas Cruz das Almas – Trapiche, Ponta Verde – Vergel; Pontal/Iguatemi; Joaquim Leão/Ponta Verde; Pontal/UFAL; Circular 1 e 2; Usineiro/Trapiche.
De acordo com o do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Alagoas (Sinttro/AL), os funcionários foram surpreendidos os desligamentos da empresa, com a utilização do artigo 486 presente na CLT.
O mesmo artigo foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro para forçar o fim do isolamento social, determinado pelas organizações de saúde em todo o mundo. O artigo prevê que: “no caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável”.
No entanto, segundo o presidente do Sintro, Sandro Regis, o artigo não está em vigor e existe medidas do próprio governo federal onde estabelece outras formas para a manunteção dos empregos.
Os funcionários aguardam uma posição da empresa para voltar aos postos de trabalho.
*Com informações da TV Gazeta