Zélia Amador de Deus é docente do Instituto de Ciências da Arte da Universidade Federal do Pará.
Zélia além do Deus, agrega ao sobrenome a palavra revolução.
Filha de  uma quilombola empregada doméstica, fez doutorado, e é uma das principais referências na defesa dos direitos de pret@s no Norte do país.
Desde  sempre sentiu o racismo pinicando na pele e conta: "Aos nove, dez anos foi quando senti o que é ser preta. Eu gosto muito de dançar, então me ofereci para uma apresentação que ia ter na escola. Mas entre as meninas eu não havia sido escolhida e questionei isso com a professora. Ela me disse que iam ser só as ‘meninas mais ajeitadinhas’. E eu não era desajeitada, entende?”
Zélia revoluciona mundos com o turbilhão de conhecimentos  produzidos/partilhados para o desenvolvimento da pesquisa, do ensino, da extensão, dos serviços universitários e das políticas públicas, além daqueles que tenham produção intelectual, científica ou artística consideradas de potencial relevância.
Mas, do uma ativista das redes sociais, Zélia vem descontruindo ousadamente , faz um montão de tempos, os caminhos da branquitude, com suas conversas científicas e afirmativas.
É uma preta poderosa, militante histórica do movimento negro brasileiro. Foi vice-reitora da UFPA, em Belém do Pará  e  recebeu dia  12 de março de 2020, em uma cerimônia belissima cheia de reconhecimento preto, a outorga do título de Professora Emérita. A honraria foi proposta pelo reitor da UFPA, Emmanuel Tourinho, e a aprovação se deu por unanimidade dos membros do Consepe.
Quem é do movimento negro ,do Brasil todinho, sabe quem é Zélia Amador.
E ,Aqualtune, a dona daquilo tudo lá no Quilombo dos Palmares, ficaria deveras orgulhosa por  ter ao lado uma guerreira preta,preta,pretinha, revolucionária, como Zélia.
Égua, mana!
Ubuntu!

Para saber mais: https://portal.ufpa.br/index.php/ultimas-noticias2/11029-ufpa-concede-titulo-de-professora-emerita-a-zelia-amador-de-deus