Ele tem 3 anos,meu Dêdei, e na boquinha da noite do  sábado  levei-o  em um passeio- excursão por entre as coisas/cantos do mundo  e das gentes.
Fomos à praia de Jatiúca , em Maceió,AL,e ele se encantou pela lua. - Que linda, Arísia Barros!
Ele me chama assim, Arísia Barros, e eu mulher ativista preta me sinto  plena. Já dizia nossa grande Lélia Gonzales: "mulher preta tem que ter nome e sobrenome,
 senão  branc@s arranjam um apelido...ao gosto del@s”.
Passeamos pela úmida areia da praia. O menino ensaiou uma rebeldia:- quero tomar banho! E eu sem a mínima intimidade com a água do mar, convenci-o  que o banho ficaria para outro dia.
Atravessamos o mar de alegria de um bloco de carnaval, no Corredor Vera Arruda, no bairro da Jatiúca.
O menino gostou da alegria, mas, se atentou no mar de lixo que o bloco foi deixando ao longo do Corredor e daí me pergunta:-Arísia Barros, se as pessoas sabem que não podem jogar lixo no chão, por que jogam?
Respondo o quê?