O sequestro da funcionária da Equatorial identificada como Adriana Rogério da Rocha, de 44 anos, foi planejado pelo esposo. A informação foi confirmada na manhã desta quarta-feira (25) durante uma coletiva de imprensa na sede da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL). O motivo do sequestro, de acordo com a polícia, era que o esposo queria ficar com o dinheiro de um imóvel da vítima.
Segundo o secretário da SSP, coronel Lima Júnior, Jorge Tadeu Gomes Alves de 43 anos está foragido. Além dele, mais quatro pessoas participaram do crime.
Foram presos Kenedy Gomes da Silva, 23 anos e Walisson Santos Porfirio, 23. Já José Mirosmar, de 24 anos está foragido. O suspeito que morreu durante o confronto com a polícia foi Fabrízio Queiroz da Silva, conhecido como Dudé.

Segundo o delegado Thiago Prado, Fabrízio Queiroz da Silva foi apontado como suspeito de mais de 10 homicídios somente na cidade do Pilar.
O sequestro
Ainda conforme Thiago, o esposo da vítima estava no momento em que os sequestradores a abordaram no estacionamento de um supermercado.
“O Mirosmar se passou por falso corretor de imóveis para atrair a vítima ate o local com o pretexto de avaliar um apartamento no bairro da Gruta”, contou o delegado.
Conforme ele, a intenção, era do esposo ficar com o dinheiro da venda do apartamento que pertence a vitima. “O esposo queria ficar com o dinheiro todo”, disse Prado.
“Ele ainda chegou a simular que o sequestro era por conta de uma suposta traição, mas a polícia descobriu depois que não”, afirmou o delegado.
Os sequestradores realizaram diversos saques e compras com os cartões da vítima para pagar o sequestro planejado pelo marido. O valor não foi repassado pela polícia que ainda está investigando a quantia.
A polícia coletou imagens do trajeto dela até a chegada o supermercado e flagrou o momento em que o esposo desceu do veículo onde estavam os sequestradores nas imediações dos Correios. O veículo de Adriana foi encontrado nas imediações do cativeiro.

Ainda segundo o delegado, a vítima estava sob a vigilância de duas pessoas. Adriana estava em um cativeiro na zona rural de pilar, nas proximidades da usina terra nova, na cidade do Pilar. Ao chegar no local, a polícia foi recebida a tiros e revidou.














