Tu te tornas eternamente responsável pelo bullying que praticas

20/09/2019 20:56 - Cadê Meu Tanque?
Por Erick Balbino
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Espero muito que Antonie de Saint-Exupéry, autor do livro mundialmente conhecido O Pequeno Príncipe, não se revire no túmulo por eu tê-lo parafraseado neste título, mas achei conveniente e vocês vão entender o porquê.

 

Além dos hormônios a flor da pele, outra característica comum a jovens em idade escolar é o convívio constante com o bullying, possível intensificador da depressão. Falando por experiência própria, só depois de adulto eu me dei conta do problema.

 

É durante a vida escolar que desenvolvemos nossa própria identidade, e neste período, infelizmente, recebemos diversas etiquetas que nos perseguem, nos constrangem, e nos machucam.

 

O bullying é um dos maiores desencadeadores de depressão no mundo, e, em casos extremos, podem levar, além da depressão, a transtornos como bulimia, anorexia, ansiedade, e, em casos extremos, à morte.

 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio já é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo, ficando atrás apenas de acidentes de trânsito. Vocês conseguem entender o perigo por trás desses dados?

 

Ainda segundo os dados da OMS, quando olhamos para uma faixa etária ainda mais jovem – de 15 a 19 anos -, o suicídio aparece como segunda causa de morte entre meninas, após complicações na gravidez, e a terceira entre meninos, depois de acidentes de trânsito e violência.

 

Há alguns dias eu escrevi um texto sobre nossas atitudes para com os outros, o texto era um convite a empatia. Hoje eu convido vocês a conversarem com seus filhos, para identificar se eles sofrem bullying ou se praticam contra os amigos da escola. É extremamente importante falar sobre o assunto.

 

E se você, de alguma forma, sofre por algum motivo, gostaria de lembrar que você nunca está sozinho. Apesar de não ser psicólogo, meu inbox estará sempre disponível pra você, através das minhas redes sociais (@cademeutanque e @erickbalbino).

 

É importante dizer, ainda que o Centro de Valorização da Vida (CVV) tem um canal aberto para ouvir você. Através do site www.cvv.org.br, você pode conversar com um voluntário por Skype, chat ou por e-mail. O atendimento também pode ser feito através de ligação gratuita para o número 188.

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