Pode ser uma saída contra o amadorismo, a incompetência e/ou a desonestidade os entendimentos, em andamento na Câmara dos Deputados, em torno de um projeto que incentiva os clubes de futebol a adotarem o sistema empresarial de gestão.
A atual legislação já permite, mas não estimula, ou seja, não incentiva financeiramente e adminsitrativamente com ainda mais redução ou parcelamento os clubes endividados. E é isso que querem os devedores e possíveis torcedores e\ou investidores que aguardam a nova legislação.
Mesmo após uma série de projetos feitos para que os clubes endividados quietassem os seus débitos, os 20 clubes da primeira divisão do futebol brasileiro devem R$ 1,8 bilhão apenas ao governo federal – fora as dívidas trabalhistas e cíveis e o que ainda é motivo de embate na justiça com a União.
Do passivo de R$ 1,8 bi os quatro grandes do Rio, Botafogo, Flamengo, Vasco e Fluminense, devem quase a metade: R$ 834 milhões.
Já o Atlético Mineiro responde como o maior devedor do governo federal, R$ 350 milhões.
Certamente é uma saída positiva o que está em discussão em Brasília.
Mas é preciso atenção redobrada com o que está sendo criado. De vez em quando (ou será quase sempre?) o Congresso gera alguns monstrengos pra lá de suspeitos.









