A turma de Jair Bolsonaro, esse lixo que governa o Brasil, apela a baixarias de toda ordem para tentar impedir que o site The Intercept continue fazendo jornalismo. E jornalismo foi tudo o que a imprensa nacional, com raríssimas exceções, não fez nos últimos cinco anos, período em que Sergio Moro requebrou como quis sobre o Estado de Direito. Os grandes veículos de comunicação exaltaram cada uma das delinquências paridas pelo então juiz e seu parça, Deltan Dallagnol. A guerra suja não para.

Agora, depois que o jornalista Glenn Greenwald trouxe ao mundo as revelações que escancaram as ações desonestas do ex-juiz e do procurador, os bandoleiros da tropa bolsonarista chafurdam no esgoto em busca de uma saída. Sem surpresa, a estratégia dos fanáticos da seita é disseminar um festival de mentiras, também conhecidas como fake news. O campo de batalha, claro, é a internet.

Por aqui em Alagoas, seguidores do governo de milicianos se prestam ao trabalho sujo de divulgar e passar adiante a onda de falsidades sobre o site e seu jornalista responsável. Dei uma olhada em publicações de alguns desses elementos, vários deles com cargos públicos. Há também marmanjos que se apresentam como advogados, policiais e empresários – verdadeira formação de quadrilha.

Além de inventarem uma variedade risível de teorias da conspiração, os intelectuais alagoanos da nova política são especialistas mesmo em ataques à honra dos autores das reportagens. Sem argumentos para defender o cabra macho do Moro – que eles veneram de modo passional –, miram em aspectos, digamos, de ordem sexual. Aliás, essa é uma estranha fixação de Bolsonaro e seus fãs.

Quando o sujeito recorre a extravagâncias e bizarrices para defender um ponto de vista, é porque a situação já degringolou. Curioso que pessoas bem conhecidas, que se vendem como sérias em suas atividades, não tenham vergonha de reproduzir ideias grotescas, patrocinadas pelo presidente vagabundo que virou um pária no cenário mundial. Ao contrário, mostram um tremendo orgulho.

A agonia dessa gente é a certeza de que, segundo o site, o que foi publicado até agora é apenas um aperitivo do que está por vir. Em várias entrevistas, Greenwald garantiu que os arquivos obtidos com a fonte anônima estão abarrotados de mensagens em áudio e vídeo. É o que tira o sono do imoral juizinho de Curitiba e sua horda de fanáticos. Deve ser horrível ser desmascarado desse jeito.

A gang bolsonarista, não se pode esquecer, também é adepta da truculência como meio de conseguir seus objetivos. Ou você acha que é por acaso aquele gesto de usar as patas para fazer sinal de arma de fogo? As mensagens do clã Bolsonaro (liderado, nesse método, pelo vereador Carlos, o perturbado Carluxo) incitam a violência contra os jornalistas. Querem deter a crise na marra.

Sergio Moro e procuradores do Ministério Público Federal cometeram uma antologia de delitos, expondo as instituições às quais pertencem a uma situação vexatória – e inédita – na história do país. E os cretinos ainda têm a coragem de dizer que, no Brasil, é assim mesmo, autoridades atuam dessa forma, à margem da lei. Tá certo isso, excelências do Judiciário e do MP de Alagoas? Digam aí.