Ainda não dá pra definir se o Renan Calheiros (MDB-AL) será o novo, o velho, mas dá pra cravar que será outro, quarenta dias depois da derrota na disputa pela presidência.
E tudo indica que o alagoano será líder da oposição, com toda a sabedoria que acumulou durante os mandatos e as quatro vezes em que presidiu o Senado Federal.
O governo do presidente Jair Bolsonaro, sem rumo, vive um momento de “autoflagelação” porque é “insuperável” na produção de fatos negativos, avalia Renan, em reportagem do Estadão.
E analisa que “O ministro da Educação (Ricardo Vélez Rodríguez) é um horror, o das Relações Exteriores (Ernesto Araújo) não fica atrás. Mas não dá para predizer o que vai acontecer com o governo até porque seria uma competição insustentável com o cientista político lavo de Carvalho“.
Embora aparente certa humildade ao afirmar que voltou ao baixo clero, ele fala e ouve de outros senadores que “essa renitência de manter a divisão da sociedade pela rede social, não deixando que ódios sejam superados, é uma coisa muito complicada”.