“Ele se apresenta como um sujeito simpático, falastrão, a imagem da confiabilidade. Maneja a palavra como adaga e sai por aí capturando a boa fé das pessoas.

A fé é uma palavra que ele usa feito analgésico  que ameniza dores. Ele é um líder espiritual, mas, rouba nossos sonhos e bens materiais” – disse a moça inquieta, e relata:

“Eu tinha um imóvel que comprei com muito sacrifício e estava guardando como investimento de vida. Em uma época em que eu estava muito fragilizada, emocionalmente e economicamente,  precisei  vender  o terreno  para fazer um investimento maior. Ele se ofereceu para me ajudar e fez toda transação com meu  terreno, e passados quatro anos nunca vi a cor do dinheiro. Ele trapaceou.. Dei queixa, mas, como a justiça é muito lenta, continua  vivendo no bem bom.

A presa dele são as mulheres que ele acha mais fácil de engabelar com  conversa bonita”- conclui a moça.

Um novo João de Deus, em versão nordestina?

 Surge a pergunta.