O réu Otávio Cardoso da Silva Neto, acusado de matar Bárbara Regina Gomes da Silva, deve ir a júri popular sob a acusação de estupro e ocultação de cadáver. A decisão foi tomada pelo juiz John Silas da Silva, da 4ª Vara Criminal da Capital, e publicada nesta segunda-feira (7), no Diário da Justiça Eletrônico.

Conforme a acusação descrita na pronúncia, em setembro de 2012 o réu teria conhecido Bárbara Regina na Boate Le Hotel, localizada no bairro da Pajuçara, onde dançou, beijou e saiu acompanhado do local com a vítima.

Segundo a denúncia, Bárbara se recusou a ter relações sexuais com Otávio, que a estuprou e matou logo em seguida. A vítima foi asfixiada e atingida por golpes de punhal na região do peito. Após o crime, Otávio Cardoso escondeu o corpo da mulher e teria confessado a um amigo o que tinha feito, sem revelar onde teria enterrado a vítima.

De acordo com uma testemunha, dias depois o crime, Otávio teria ido até um lava jato que costumava frequentar, onde o dono do estabelecimento e a testemunha perceberam que o carro estava sujo com pó de cana. Além disso, o veículo também estava sujo de barro por dentro e por fora. 

Otávio foi denunciado e deverá ir a júri popular pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e emprego de meio cruel, além de ocultação de cadáver e estupro. A prisão preventiva do réu foi mantida.

 

*Com Ascom TJ