O empresário Carlos Eduardo Pedrosa, conhecido como Dudu Pedrosa, teve novamente sua prisão preventiva decretada pela 3ª Vara Criminal de União dos Palmares por descumprir as medidas cautelares que foram impostas em sua soltura em agosto de 2015.
O crime ocorreu em setembro de 2014, quando Pedrosa assassinou o assessor político Alisson Berlamino no Distrito Rocha Cavalcante, em União dos Palmares após um desentendimento entre a vítima e o acusado que eram amigos e companheiros de campanha na região.
À época do assassinato, testemunhas confirmaram que Belarmino havia descoberto o desvio de recursos destinados à campanha eleitoral a um candidato a deputado federal, a que os dois eram aliados. Descoberto o suposto desvio, o dinheiro para Dudu havia sido suspenso, motivando a discussão e morte.
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Apesar de ter ficado tempo sendo procurado pela Polícia, quando foi preso Pedrosa acabou passando pouco tempo custodiado. Conforme a decisão do magistrado Anderson dos Santos dos Passos, durante o período em que estava cumprindo as medidas cautelares, o acusado chegou a pedir transferência para a comarca de Maceió.
No entanto, de acordo com a decisão, desde 19 de abril de 2019 que ele não comparece ao juiz. "Ademais, não se pode olvidar que o acusado é pessoa de alto poder aquisitivo, detendo, aliás, grande influência nesta região, já tendo formulado, inclusive, o pedido para se ausentar do país, circunstâncias que evidenciam, com mais precisão, a necessidade da prisão preventiva para assegurar a aplicação da lei", colocou o juiz em trecho da decisão.
O processo está em tramitação há mais de quatro anos, mesmo com todas evidências apontando a culpa do acusado no crime.