Depois de cinco anos da morte de Gilvana Pereira da Silva, sua companheira  Juliana Pereira Alves, acusada do assassinato ocorrido em junho de 2013, foi condenada pelo júri popular a seis anos, quatro meses e 24 dias de reclusão. O julgamento foi presidido pelo magistrado Geraldo Cavalcante Amorim, titular da 9ª Vara Criminal da Capital, no Fórum do Barro Duro.

Conforme informações da assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) os jurados acolheram a tese da defesa e desclassificaram o crime de homicídio qualificado para lesão corporal seguida de morte, que ocorre quando o agente tem intenção de agredir a vítima, mas o homicídio ocorre de forma culposa (sem intenção).

O magistrado Geraldo Amorim concedeu o direito da ré apelar em liberdade, “tendo em vista que se encontra solta atualmente, sem que tenha criado qualquer óbice à ordem pública, econômica, à instrução criminal ou à eventual aplicação da lei penal”.

O crime

De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP/AL), após uma discussão, a ré impediu a vítima de deixar o imóvel, pegou uma faca de serra na cozinha e desferiu um golpe em seu tórax. Ainda segundo o MP/AL, as duas estavam usando droga na residência que moravam, no bairro de Santa Lúcia, no momento do crime. Gilvana Pereira não resistiu e morreu na hora.

Durante o processo, o pai da vítima confirmou que as duas bebiam com frequência e faziam o uso de entorpecentes. De acordo com ele, ambas já haviam sido internadas numa clínica de reabilitação para tratamento contra o vício.

*Com assessoria